segunda-feira, julho 18, 2022

Uma Arte Perigosa - O livro

 UMA ARTE PERIGOSA

 




Durante o período de recuperação de um acidente de escalada em rocha que resultou numa perna partida, Paulo resolveu dedicar o tempo involuntariamente disponível a escrever sobre as suas aventuras de montanha, algo que já desejava fazer há muito tempo.

O resultado foi um livro que fala de viagens extremas a lugares exóticos, seguindo de mão dada com uma viagem interior que se alimenta dos entusiasmos e de inspiração nas gestas de grandes pioneiros exploradores.



A paixão incontrolável pelo absurdo aparente de escalar montanhas perigosas em lugares perdidos teve início em terras lusas, na cidade industrial do Barreiro, onde, desde muito cedo, o autor perdia-se a admirar as nuvens que corriam no céu, imaginando montanhas geladas e imaculadas.

“Uma Arte Perigosa” é uma obra biográfica, contada na primeira pessoa, que vagueia por sonhos tornados realidade. Nas suas páginas encontram-se os relatos emocionantes de escaladas épicas e ascensões de alpinismo que acabam por fundir-se na resposta a uma questão insolúvel: Porquê?



A procura da sua quimera muito pessoal levou o autor a transformar em palavras algumas das aventuras vividas ao longo de trinta e cinco anos, em várias cordilheiras do mundo, desde os Pirinéus aos Alpes, passando pelos Andes e Himalaias. Os relatos percorrem ainda as escaladas iniciais nas ensolaradas falésias atlânticas do Cabo da Roca e Serra da Arrábida, durante os primeiros anos de exploração e conquista de “pequenas Luas”, paredes desconhecidas, nunca antes tocadas. Esse período de descoberta, cheio de felicidade e peripécias arriscadas, forjou o caminho para as grandes montanhas do mundo e para os cumes ilusórios — cujas neves eternas nunca conheceram os pés humanos —, que percorreu na companhia da alpinista Daniela Teixeira, “cúmplice” de cordas e de vida.

Cumes sem nome ou de nome impronunciável deixaram-se subir, outros nem tanto. Alguns episódios dramáticos assombraram mesmo o autor, como indicia esta passagem do livro: “Em desespero observei o helicóptero a afastar-se em alta velocidade, vale abaixo, até voltar a ser apenas um murmúrio, um pontinho vermelho no horizonte para, finalmente, desaparecer por detrás das montanhas. Naquele momento o mundo caiu-me aos pés. Chorei dominado pela revolta, depois, o desespero, depois, a aceitação. Depois… o silêncio gelado voltou a inundar tudo.”

Contudo, todas as aventuras moldaram o seu espírito, que nunca cessou de buscar uma razão para a sua obsessão.


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paulo.alpinismo@gmail.com