UMA ARTE PERIGOSA
Durante o período de recuperação
de um acidente de escalada em rocha que resultou numa perna partida, Paulo resolveu
dedicar o tempo involuntariamente disponível a escrever sobre as suas aventuras
de montanha, algo que já desejava fazer há muito tempo.
O resultado foi um livro que
fala de viagens extremas a lugares exóticos, seguindo de mão dada com uma
viagem interior que se alimenta dos entusiasmos e de inspiração nas gestas de
grandes pioneiros exploradores.
A paixão incontrolável pelo
absurdo aparente de escalar montanhas perigosas em lugares perdidos teve início
em terras lusas, na cidade industrial do Barreiro, onde, desde muito cedo, o
autor perdia-se a admirar as nuvens que corriam no céu, imaginando montanhas
geladas e imaculadas.
“Uma Arte Perigosa” é uma obra
biográfica, contada na primeira pessoa, que vagueia por sonhos tornados
realidade. Nas suas páginas encontram-se os relatos emocionantes de escaladas épicas
e ascensões de alpinismo que acabam por fundir-se na resposta a uma questão insolúvel:
Porquê?
A procura da sua quimera muito
pessoal levou o autor a transformar em palavras algumas das aventuras vividas
ao longo de trinta e cinco anos, em várias cordilheiras do mundo, desde os
Pirinéus aos Alpes, passando pelos Andes e Himalaias. Os relatos percorrem
ainda as escaladas iniciais nas ensolaradas falésias atlânticas do Cabo da Roca
e Serra da Arrábida, durante os primeiros anos de exploração e conquista de
“pequenas Luas”, paredes desconhecidas, nunca antes tocadas. Esse período de
descoberta, cheio de felicidade e peripécias arriscadas, forjou o caminho para
as grandes montanhas do mundo e para os cumes ilusórios — cujas neves eternas
nunca conheceram os pés humanos —, que percorreu na companhia da alpinista Daniela
Teixeira, “cúmplice” de cordas e de vida.
Cumes sem nome ou de nome
impronunciável deixaram-se subir, outros nem tanto. Alguns episódios dramáticos
assombraram mesmo o autor, como indicia esta passagem do livro: “Em desespero
observei o helicóptero a afastar-se em alta velocidade, vale abaixo, até voltar
a ser apenas um murmúrio, um pontinho vermelho no horizonte para, finalmente,
desaparecer por detrás das montanhas. Naquele momento o mundo caiu-me aos pés.
Chorei dominado pela revolta, depois, o desespero, depois, a aceitação. Depois…
o silêncio gelado voltou a inundar tudo.”
Contudo, todas as aventuras
moldaram o seu espírito, que nunca cessou de buscar uma razão para a sua
obsessão.
CASO ESTEJA INTERESSADO EM ADQUIRIR A OBRA CONTACTAR:
paulo.alpinismo@gmail.com
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