E a bola rola...
Já agora e dando uma achegazita ao texto da Daniela, a propósito do Futebol e, neste caso das bandeiritas Portuguesas e dos patriotas que aparentemente proliferam neste cantinho Europeu, eu pergunto:
Onde é que estavam as ditas bandeirinhas e os patriotas quando ainda no passado ano (e no ano anterior e no anterior e no anterior...) a zona de Pampilhosa da Serra e Serra da Estrela (e outras) estavam a ser assoladas pelos terriveis mega-incêndios visiveis do espaço?
Será que essas mesmas bandeirinhas e esses mesmos patriotas estavam reunidos junto à assembleia da republica para tentar obrigar o governo a fazer algo em relação a esse assunto?
E porque é que não vemos esses patriotas e as suas “irritantes” bandeiritas a manifestarem-se junto aos barões da Turistrela contra a mais selvagem obliteração de uma das mais belas serras Portuguesas?
Ás vezes penso que o nosso País merece a sua sorte.
Ou então sou o único que acha uma verdadeira fantochada governamental o facto de a assembleia da republica (note-se as minusculas nas primeiras letras de assembleia e republica) fazer um minuto de silêncio pela morte de um... futebolista!?
Ou de o excelentissimo senhor actual primeiro ministro (e demais comitiva) ter-se deslocado à Alemanha para assistir aos joguinhos, comer e beber “à Francesa”, à pala do dinheiro dos tugas. Tudo isto anunciado na T.V. como um grande acontecimento nacional e para jubilo dos mesmos patriotas – qual Papa em visita de terras Árabes!
De facto, só nos resta a escalada.
Paulo Roxo
quarta-feira, junho 21, 2006
Publicada por Miguel Grillo à(s) 23:19
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1 Comment:
Sublinho ambos os posts.
No jogo com o Mexico, o meu local de trabalho parou, literalmente, uns a ver o jogo na tv outros a ouvir na radio, alguns - poucos - a tentar trabalhar.
Na realidade, ontem estive a ver o jogo, depois de ter chegado a casa de um dia cansativo de bloco. Acabado o jogo, fui ao clube de video alugar um filme, era a histeria total nas ruas, estava tudo parvo. Porquê ?! não percebo, anda tudo parvo, ou serei eu que cada vez me identifico menos com esta sociedade.
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