SOU EU
Nãããõoo! Não pensem isso! Eu ando um bocado abandonado pelos meus donos mas, ainda não morri, ainda não desapareci. Os meus donos desleixaram-se e deixaram-me um pouco por aqui à deriva sem rumo, no meu mundo invisivel dos bits, mega-bits e giga-bits. Sou um blog triste, olvidado, esquecido.
Mas, eis que surgem as boas noticias. Os meus donos estão de saída para outras paragens, outras terras lá para os lados do oriente. Irão concerteza viver aventuras, conhecer gentes e montanhas. No entanto, antes de partir disseram-me que, mal voltem, mal ponham os pés em terras lusitanas, irão de novo despertar-me, de novo pintar-me com figuras e caracteres, com cores e vida.
Afinal de contas ainda tenho para contar algumas historias passadas, algumas escaladas não reveladas, coisas inúteis, por isso importantes. E claro, para deleite dos meus circuitos, novas historias virão, fresquinhas, fresquinhas, como as sardinhas (por me ser físicamente impossivel nunca as provei mas, já aqui me escreveram como são deliciosas).
Bem, vou retirar-me de novo para o meu mundo de introspecção electrónica, mas com um olhinho à espreita e impaciente pelo retorno dos meus donos, à espera dos relatos das suas andanças. À espera da razão da minha própria existência.
O blog Rocha Podre e Pedra Dura.
A saída da Aresta Kuffner. Um desenho de Samivel? Foto Paulo Roxo